Quando me olho no espelho Aconselho-me... Investigo sem disfarce Uma rusga de apreensão Uma ruga... Um sulco... Esculpindo minha face Às vezes olhos brilhantes Outras vezes, lágrimas no semblante Lavo o rosto Um novo dia Tira todo o desgosto E apostos Espero por novidades Coloridas... Bem vindas Um beijo... Um desejo... Um encontro... Mistérios... Mescla de sensações E quando volto para o espelho A água lava o dia No meu rosto... Mais uma indefectível marca Mais uma experiência Somatória de vivências Que mapeiam minha trajetória Cada travessia... Cada história Digitalizando o expressar Margeando minha alma... Um rosto em milhões de rostos compostos Incrivelmente único. Incrivelmente impar... Nada pode se comparar... Nesse mar de rostos... Que se prepara para mais um dia começar...
Busque! Antes que tardia...
Quem não quer e não anseia
Tão prazerosa e guerreira
Uma liberdade por inteira
É mais que uma procura
Quem aspira... Conquista!
Parece sinônimo de felicidade
A valiosa e genial liberdade...
É a arte que se compõe
No pulsar de nossas vidas
Nas cordas do coração
Dos que tem a alma livre
Pela igualdade e a fraternidade
Com ela foram feitas revoluções
De quem aspira e suspira por ações
Pelo ar puro o bem estar das nações
Que oxigena mentes e pulmões
E só ela pode referendar emoções
Bombear o sangue aos corações
Que nos faz sonhar e levitar
Suas diretrizes básicas a programar
Consolidar raízes e a nos fazer felizes
Ver o sol se por e depois raiar
A lua crescer e a tudo pratear...
Caminhar por ai a gritar e a cantar
Sem saber para onde ir... Só passear
Simplesmente ao prazer de espairecer
De ir e vir... Partir... Renascer
Sem lenço... Mesmo aos tropeços
Sem adereços, fins e começos
Sem referências ou endereços
Só rir, chorar, falar, calar e amar...
Ficar à mercê de todas as veleidades...
Sem se preocupar e nem pestanejar!
Vadiar em prazeres nada comedidos...
Nem arrependidos ou mesmo impedidos
Mas decidido às aventuras e venturas
Andarilho que segue ao léu... Sem véu...
Com a bússola das paixões momentâneas...
Estonteantes, instantâneas... Espontâneas...
Que a tudo cura mesmo em noites escuras
Com a alma nas escutas afinada às labutas
Essa é uma luta melodiosa e gloriosa
Ah! Esse sonho alado e acalantado
Pela força e a magia do teu brado!
Parece até um conto qualquer de fadas
Essa liberdade paralela a nossa vontade
Onde procuramos a nossa verdade!